terça-feira, 23 de março de 2010

Nova Etapa

Para uma futura depiladora:


A profissão de depilador, além da habilidade nas mais diversas técnicas, o cuidado com a saúde e a gestão de seu dia-a-dia de trabalho são imprescindíveis para garantir sucesso e lugar de destaque no concorrido mercado da beleza.

Segundo a gerente do Centro de Tecnologia em Beleza do Senac Rio, Ana Claudia Lavaquial, o bom faturamento do profissional de depilação está diretamente ligado à qualidade do serviço, à escolha de bons produtos e a boa organização do seu trabalho.

Nesta entrevista, concedida ao Portal BSG-Cabeleireiros.com, Lavaquial dá dicas preciosas para o profissional de depilação.

Portal BSG - Como organizar a agenda de trabalho para atender melhor o cliente?

Ana Claudia Lavaquial - Para organização da agenda, é importante que o profissional tenha tempo definido para cada procedimento, desta forma, otimiza o trabalho, assegurando o cumprimento do horário previamente estabelecido. Uma agenda bem elaborada garante ao profissional a satisfação do cliente, ressaltando que o respeito aos horários é fundamental para a fidelização.

PBSG - Como definir o público alvo?

ACL - O mercado durante muito tempo foi restrito as mulheres, principalmente no Rio de Janeiro, onde se faz uma exposição maior do corpo. Vivemos em uma cidade litorânea e para a maioria, pêlo não combina com pele bronzeada e para muitas outras, tirar pêlos passou a ser um ato de higiene. A vaidade masculina tem mudado o conceito de depilação que antes era exclusivo para mulheres. Hoje, os homens vêm valorizando a estética e os cuidados necessários para a manutenção do corpo, cabelos e pele saudável. Independente do público alvo, o comportamento ético é atributo fundamental para essa relação cliente e profissional. É o que garantirá a confiança e o respeito.

PBSG - Como deve ser o ambiente de trabalho?

ACL - O espaço destinado ao atendimento deverá ser organizado e limpo, além de oferecer conforto, atitudes essenciais para se manter a integridade e a saúde do cliente. Lembrando que muitos profissionais fazem atendimento em domicílio e os cuidados permanecerão os mesmos.


quinta-feira, 18 de março de 2010

Nem sempre a beleza está contida nas coisas ostensivas. O que parece lindo aos nossos olhos pode na verdade não ser. Somos condicionados a achar bonito aquilo que o mundo considera bonito. Assim, corremos o risco de viver classificando as pessoas como belas e feias. A pergunta a ser feita é esta: o que é ser belo? O que é ser feio?
Os padrões de beleza vistos por aí na verdade não passam de uma maneira disfarçada para despertar o consumismo.

Gastamos “rios” de dinheiro para ficarmos parecidos com o outro. Perdemos nossa identidade. Copiamos para ficar na moda. Imitamos aqueles que no fundo gostariam de ser diferentes.
A pessoa bela é aquela que se permite ser ela mesma. Muda o que pode ser mudado, mas não vive na paranóia do corpo perfeito. Cada pessoa é linda na sua essência. Deus não nos fez iguais. As diferenças realçam o que temos de melhor. Somos atraídos pelo diferente. Viver ao lado de uma cópia de si mesmo deve ser estressante.
Pra mim, ser feio é fingir ser que não se é para agradar os outros. O feio sabe disso. Não se cansa de procurar “modelos” para copiar e nunca está satisfeito com o que já conseguiu. Quer sempre mudar algo em seu corpo. Segue o que os outros seguem. São folhas levadas pelo vento.
A beleza não está (somente) na forma do rosto, na estrutura do corpo. Uma pessoa é bela quando tem a capacidade de mostrar para os outros o seu melhor, sem se comparar a ninguém. O belo não se preocupa em estar na moda, porque sabe que a moda passa. O belo concentra sua beleza nas coisas simples, vistas somente por quem conseguiu encontrar seu espaço neste mundo formado por pessoas diferentes.
Quem é bonito pra mim, pode não ser tão belo assim pra você. “A beleza está nos olhos de quem vê” (Augusto Cury). Quando aprendermos a respeitar as diferenças poderemos crescer como pessoas e entenderemos enfim que o diferente não me diminui: o diferente me completa.


( texto de Paulo Franklin)